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12-10-20

De acordo com o site da Sabesp, a empresa é a responsável pelos serviços de saneamento em 36 dos 39 municípios que integram a Região Metropolitana de São Paulo, considerada uma das maiores aglomerações urbanas do mundo. São Paulo tem características marcantes, como a superpopulação que se sobrepõe ao planejamento urbano e nos desafia a implantar a infraestrutura de esgotamento sanitário necessária para oferecer mais saúde e qualidade de vida para nossa população. 
Imagem: site SABESP

São quase 28 anos de trabalho praticamente ininterruptos pelo Projeto Tietê, maior programa de saneamento ambiental do país, devido ao volume de investimentos e porte dos empreendimentos, que vem proporcionando para a maior metrópole do país um avanço significativo nos índices de saneamento.
Desde seu início em 1992, já levamos coleta e tratamento de esgotos a mais de 11 milhões de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) – contingente maior do que toda a população de Portugal. Ao todo, realizamos 1,8 milhão de ligações domiciliares de esgoto e instalamos 4,5 mil quilômetros de interceptores, coletores tronco e redes para coletar e transportar o esgoto da metrópole até as estações de tratamento, cuja capacidade instalada de tratamento foi triplicada, de 8,5 mil litros por segundo em 1992 para os atuais 26 mil litros por segundo. Com o avanço da estrutura de coleta e transporte, o tratamento efetivo saltou, no mesmo período, de quatro mil litros por segundo para os atuais 20,6 mil litros por segundo.
No início do projeto existiam duas estações de tratamento de esgotos (ETE), Barueri e Suzano. Hoje a Região Metropolitana de São Paulo conta com cinco, sendo as últimas três construídas por intermédio do Projeto Tietê, como as estações de tratamento ABC, Parque Novo Mundo e São Miguel; além da ampliação da ETE Barueri, maior estação da América do Sul e uma das maiores do mundo.
O Projeto Tietê é antes de tudo um programa de saúde pública - a implantação e melhoria dos sistemas de coleta de esgotos contribui para a redução dos índices de mortalidade infantil. Ele tem como objetivo contribuir para a revitalização progressiva do rio Tietê e seus afluentes, na Bacia do Alto Tietê, por meio da ampliação e otimização do sistema de coleta, transporte e tratamento de esgotos na Região Metropolitana de São Paulo.
Entretanto, para a efetiva revitalização do rio, é preponderante a atuação de todos os atores sociais envolvidos, com ações complementares ao saneamento, como gestão ambiental, coleta de lixo, varrição de ruas, controle do uso e ocupação do solo e a consientização ambiental da sociedade que têm forte impacto na qualidade das águas. Isso porque o lixo jogado nas ruas - fezes de animais e demais resíduos - também chegam aos rios e são conhecidos como poluição difusa. Esses fatores exigem a mobilização de diferentes agentes, como as prefeituras, órgãos de controle ambiental e os cidadãos.
O avanço do saneamento e o envolvimento e compromisso de todos é o que vai refletir na melhoria de nossas águas e mais saúde e qualidade de vida para a sociedade.

OS EMPREENDIMENTOS
Em fevereiro de 2020, foi entregue um conjunto de obras que ampliam a coleta e o tratamento de esgoto na cidade de São Paulo, beneficiando mais 350 mil pessoas com esgoto tratado e melhorando o sistema que atende diretamente mais de 2 milhões de pessoas. O empreendimento contribui para a melhoria da qualidade das águas dos rios Tamanduateí e Tietê ao levar para tratamento o esgoto gerado na região central do município, em bairros como Bela Vista, Consolação, República, Anhangabaú, Sé e Liberdade, abrangendo também Aclimação, Cambuci e Ipiranga. O conjunto tem contemplou 15 km de tubulações, com quatro obras principais: o Interceptor Tietê 7 (ITi-7), supertúnel de 7,5 km de extensão, 3,4 m de largura e 2,65 m de altura construído embaixo da Marginal Tietê; a Estação Elevatória de Esgoto Piqueri; o novo Coletor-Tronco Anhangabaú; e o Interceptor Tamanduateí (ITa-1J).
Atualmente, estão em execução um conjunto significativo de obras, com destaque para:

- Região Leste: interceptores Tietê ITi.15 e ITi.16, coletor-tronco Três Pontes e diversos outros coletores, com benefício direto para o extremo leste do município de São Paulo e Itaquaquecetuba, Suzano, Poá, Arujá e Ferraz de Vasconcelos.
- Região Sul: coletores-tronco nas bacias do córrego dos Meninos e ribeirão dos Couros, com benefício para os municípios de São Bernardo do Campo, Diadema e Santo André e, indiretamente para o município de São Paulo, com a melhoria das águas do rio Tamanduateí.
- Região Centro e arredores, em São Paulo: coletores-tronco nas regiões do córrego Jaboticabal, e Moinho Velho, e dos córregos Mooca, Tatuapé (Abel Ferreira), Maranhão e Aricanduva. Destaque para as intervenções na bacia do Ipiranga.
- Região Norte: interceptor Tietê ITi.2, com benefício direto para a região da Casa Verde, Santana e Carandiru, além de coletores na região do córrego Verde.
- Região Oeste: coletores e estação elevatória Dom José, em Barueri, interceptor Tietê ITi.5 e coletor Mutinga, em Osasco.
- Extremo Norte da RMSP: coletores-tronco e interceptores e ETE Franco da Rocha. Destaque para a ETE Laranjeiras, em Caieiras, que está em fase de início de pré-operação.
- Intervenções nas grandes ETEs: ETE Barueri - ampliação do sistema de desidratação do lodo e melhorias e modernização de outras estruturas. ETE Parque Novo Mundo - ampliação da capacidade de tratamento da fase preliminar de tratamento, de 2,5 para 4,5 m³/s.

Finalmente, e como não poderia deixar de ser o grande destaque é o Novo Rio Pinheiros, importante programa de saneamento, que é parte do Projeto Tietê, já que o rio Pinheiros é um dos principais afluentes do rio Tietê na RMSP, e a melhoria das condições do Pinheiros terá impacto direto na melhoria da qualidade das águas do Tietê.
Os vultosos investimentos na metrópole têm efeitos diretos na melhoria da qualidade da água de córregos e dos rios na Região Metropolitana de São Paulo, assim como reflexos no trecho do rio que corre para o interior do Estado. Contudo, é importante frisar que a completa despoluição e volta da vida a esses cursos d´água depende da conscientização e engajamento de todos. A despoluição de rios é algo que vai muito além do saneamento, questões como gestão dos resíduos sólidos, limpeza e desassoreamento de rios, limpeza de galerias de águas pluviais, controle do uso e ocupação do solo, controle e fiscalização de fontes de poluição industrial e de áreas de preservação ambiental são igualmente importantes.
Adiciona-se a isso, como fator fundamental de sucesso para a melhoria efetiva da qualidade dos rios, o envolvimento de toda a sociedade na conscientização socioambiental. É essencial o papel da população, evitando o despejo de lixo nos cursos d’água, denunciando lançamentos irregulares de esgoto para colaborar com a fiscalização e principalmente conectando o esgoto do imóvel à rede coletora da empresa.
A união de esforços entre todos os agentes sociais tornará possível ter nossos rios em condições favoráveis para a qualidade de vida de todos os paulistanos. 

Crédito:
Site SABESP


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